Na década de 50, a classe fez um primeiro ensaio de autonomia, com uma Direção que não agradou ao regime, e foi impedida de prosseguir o seu mandato, tendo sido substituída por uma comissão administrativa, ao gosto do poder...
O novo despertar dos trabalhadores deu-se durante o consulado marcelista, no princípio de 70, com a realização de eleições e a investidura de uma Direção representativa.
O tronco da árvore furou a folhagem morta, o sedimento de décadas de opressão, para lançar aos céus a copa variegada de Abril.
O nosso Sindicato foi parte das forças que mudaram as empresas e as condições de trabalho. Após o 25 de Abril, um novo ciclo teve inicio, agora em democracia.
Os principais momentos desse ciclo mais sentidos no nosso sector foram a movimentação em torno das Nacionalizações, com uma profunda reestruturação em todos os vetores da gestão da Saúde e da Segurança Social, nos anos da Revolução.
A partir de 1976, assistiu-se ao aparecimento das tendências político-sindicais, a partir do chamado movimento da Carta Aberta que esteve na origem da criação da UGT, na qual o nosso Sindicato se filiou em 1977, desfiliando-se da CGTP - Central de que foi um dos sindicatos fundadores, em 1970.
O Ciclo inverteu-se, com a reprivatização do sector de seguros e a reentrada em força de multinacionais.
Desenvolveram-se as relações internacionais, no âmbito da associação com as outras organizações, ligadas à FIET, hoje UNI.